Essa pergunta tem sido cada vez mais comum, especialmente no setor jurídico, que passa por intensas transformações.
Mas a verdade é que, dentro dos escritórios de advocacia, onde o capital humano é o que sustenta a entrega técnica e o relacionamento com o cliente, o papel do RH se fortalece, em vez de perder espaço.
Muito além da gestão de processos, o RH atua como um parceiro estratégico. Ele contribui diretamente para o fortalecimento da cultura organizacional, o desenvolvimento de pessoas, o engajamento dos times e a construção de um ambiente mais saudável e produtivo.
Em um escritório jurídico, cada profissional conta. E contar com uma área de Recursos Humanos próxima, atenta, que escuta, orienta, desenvolve e cuida das relações, faz toda a diferença, tanto para o bem-estar das pessoas quanto para os resultados do negócio.
O RH é quem dá forma à cultura, promove o alinhamento entre as lideranças e as equipes, constrói planos de desenvolvimento, acompanha a evolução das competências e apoia o crescimento de forma estruturada e sustentável.
E onde entra a tecnologia? A inteligência artificial, sem dúvida, já faz parte da nossa rotina. Ela pode otimizar tarefas, tornar processos mais ágeis e contribuir para decisões mais estratégicas. Mas não substitui o que é humano: a empatia, a escuta ativa, a inteligência emocional, o diálogo, a liderança com propósito.
Quanto mais tecnologia incorporamos à rotina, mais precisamos valorizar o humano. Mais precisamos de RHs preparados, atentos, próximos das pessoas e alinhados com a estratégia do negócio.
A advocacia do futuro será feita por pessoas e o RH seguirá no centro dessa construção.

Claudia Tasso – Responsável pelo Recursos Humanos do Izique Chebabi Advogados Associados. Formada pela PUC-Campinas, com mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos, atuando em gestão de pessoas, desenvolvimento organizacional e engajamento de equipes.


